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Gestalt Terapia: o que é e como funciona

Você já ouviu falar na neuropsicologia? Ela é um ramo da Psicologia que associa o comportamento humano às funções do cérebro e, assim, ajuda a descobrir e a compreender padrões de comportamento.

Era o ano de 1913 quando William Oslert, nos Estados Unidos, utilizou pela primeira vez o termo “neuropsicologia”. Ou seja, apesar de relativamente recente, essa já é uma ciência bem estudada e confiável. Podemos conceituá-la dizendo que a neuropsicologia é uma forma de relacionar o papel dos sistemas cerebrais individuais e as formas complexas das atividades mentais.

Em outras palavras, a neuropsicologia parte do funcionamento do cérebro para analisar e compreender comportamentos.

Entender como o complexo cérebro humano funciona tem sido um dos grandes objetivos da ciência ao longo dos séculos. Nos dias de hoje, já temos um bom conhecimento sobre o assunto, particularmente quando pensamos nas funções, especificações e características de cada parte do cérebro.

Porém, ainda há muito a desvendar e a busca pela compreensão desse órgão tão poderoso continua – inclusive nos consultórios de psicologia.

A Neuropsicologia estuda as relações entre cérebro e comportamento. Por meio da Avaliação Neuropsicológica, é possível investigar quais funções cognitivas estão preservadas e quais estão comprometidas, tais como a atenção, memória, percepção, linguagem, raciocínio, aprendizagem, visuoconstrução, funções executivas, processamento de informação e afeto, por exemplo.

O neuropsicólogo utiliza-se de instrumentos padronizados como testes e escalas para avaliar as cognições de acordo com a queixa que o paciente apresenta.

A avaliação tem como objetivo coletar dados das perdas e explorar funções intactas, a fim de definir o tipo de intervenção necessária, uma vez que funções cognitivas com baixo desempenho podem prejudicar as atividades diárias, como trabalho, estudo e relacionamentos.

Objetivos da neuropsicologia

Como explicamos acima, esse ramo da Psicologia estuda como a organização cerebral interfere nas relações e emoções humanas, tanto em quadros de desenvolvimento normal do cérebro quanto em casos de doença.

O neuropsicólogo correlaciona as alterações observadas no comportamento de um paciente com as possíveis áreas do cérebro envolvidas, fazendo uma investigação clínica baseada em testes e exercícios. A avaliação neuropsicológica faz parte desse processo.

Quem pode realizar a Avaliação Neuropsicológica?

Crianças, adolescentes, adultos e idosos que apresentem queixas cognitivas (desatenção, problemas de aprendizagem, esquecimento, dentre outros).

As queixas mais comuns em crianças e adolescentes envolvem problemas de comportamento, problemas de aprendizagem (leitura, escrita ou cálculo) e suspeita de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A avaliação em adultos e idosos também pode ser indicada em casos de:

Traumatismo craniano (acidentes ou quedas);
Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Epilepsia;
Depressão;
Demência;
Déficits associados ao uso de álcool e drogas;
Doença de Parkinson.

Quem pode realizar a Avaliação Neuropsicológica?

Por meio do Laudo Neuropsicológico, pode-se estabelecer um programa de reabilitação das funções prejudicadas, utilizando-se de treino cognitivo e estabelecimento de estratégias compensatórias para que o paciente possa se readaptar ao cotidiano no ambiente acadêmico, profissional e familiar. A Avaliação Neuropsicológica também contribui fortemente para a indicação ou acompanhamento de psicoterapia, no qual os dados levantados podem ser utilizados pelo psicoterapeuta para subsidiar a intervenção clínica.

O objetivo principal da avaliação neuropsicológica é coletar dados clínicos para auxiliar na compreensão da extensão das perdas sofridas pelo cérebro, em caso de doença, por exemplo, e como isso pode estar influenciando o comportamento do indivíduo. Ela busca quais áreas estão comprometidas e quais estão preservadas.

A avaliação é feita a partir de instrumentos (testes, escalas, baterias) que computam dados sobre as funções cognitivas, como a inteligência, atenção, percepção, memória, linguagem, aprendizagem, velocidade de processamento de informações, habilidades motoras, afeto etc.

A partir da avaliação neuropsicológica podemos estabelecer quais tipos de intervenção ou reabilitação o indivíduo – ou grupos de indivíduos – precisa.

Quando se aplica a avaliação neuropsicológica?

A avaliação neuropsicológica pode ser feita em adultos, crianças e idosos. No caso das crianças, ela costuma ser realizada em pacientes com alterações comportamentais e dificuldades de aprendizado, como déficit de atenção, problemas de coordenação, falta de memória e incapacidade para ler e fazer cálculos.

Em adultos e idosos, ela é feita em casos de traumas, depressão, esquizofrenia, transtorno de desenvolvimento, acidente vascular cerebral (AVC), déficit associado a álcool ou uso de drogas, entre outros. Não importa qual seja o caso, o médico procurará entender como as mudanças no comportamento do indivíduo se relacionam com seus traumas e como ajudá-lo a superar o problema a partir do funcionamento cerebral.

A neuropsicologia é onde a ciência clássica – aquela em que imaginamos os cientistas de jaleco branco e tubos de ensaio – se encontra com a psicologia para descobrir como ajudar pessoas que passam por vários problemas diferentes.

Como saber que preciso de uma Avaliação Neuropsicológica?

Como citado acima, crianças, por exemplo, precisam dessas avaliações por ter, geralmente, dificuldades no aprendizado. No entanto, é mais comum observar essa demanda dentro do ambiente escolar, onde os professores notam a dificuldade do aluno e informam aos pais. Nesse caso, quando o responsável busca a ajuda de um psicólogo, o profissional avaliará a queixa para entender se é necessário passar por uma Avaliação Neuropsicológica ou se somente o processo terapêutico comum será o suficiente.

Em outros casos, crianças com acompanhamento com pediatras, também podem ser observadas pelo médico e encaminhadas para esta avaliação.

Em caso de adultos, o adulto pode buscar a psicoterapia e, ao longo do processo, o profissional entender que seja necessário a avaliação, este será encaminhado, assim como aqueles pacientes que também possuem algum acompanhamento médico, e o médico nota ser o caso de uma avaliação.

Lembrando que, em casos do paciente que busca apenas pela psicoterapia e o profissional observa que será preciso uma avaliação, esta será pré-estabelecida e combinada, com o consenso do paciente.

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